Trago uma amiga cujo recente namoro converteu seu telefone
celular em um dispositivo dedicado à redação
instantânea de trechos que formam uma grande ata sobre tudo o que faz ao longo
do seu dia, sempre mantendo a outra parte atualizada de todos os seus passos.
A princípio me irritou a sujeição descabida. Porém havia
esquecido que ela está apaixonada, e que a independência emudece diante desse
entusiasmo. A paixão só sobrevive no cativeiro, onde descobrirá se o excesso
trará o abuso ou o vício.
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